Inteligência em Saúde nas Empresas por: Júlia Baumgratz
“Não se gerencia o que não se mede” Tive oportunidade de observar empresas que não utilizam os dados coletados pela ergonomia de forma estratégica e/ou associada a índices e produtividade da empresa. Diversas vezes fazem a ergonomia de forma segmentada, ou seja, cada mês do ano um setor é avaliado e, algumas vezes nem isso é feito, especialmente caso surja algum problema de resolução imediata.
Nesse sentido, a empresa acaba por ter em mãos fragmentos de como aqueles setores estão em momentos diferentes no tempo. Assim, é dificultada a compreensão da empresa como um todo. Isto gera um impacto negativo na tomada de decisão sobre quais são as melhores escolhas neste momento uma vez que o tomador de decisão não tem todas as informações em mãos no mesmo momento.
Em outras palavras, gastos desnecessários no momento podem ocorrer ou pode ser priorizado algo que não é o que gera o maior impacto. Bem como, uma decisão com ausência de todos os dados pode drenar o recurso e impossibilitar modificações de demanda mais urgente.
Na Análise Ergonômica do Trabalho conseguimos fazer um diagnóstico de risco baseado em 58 itens, divididos em 5 grandes grupos de riscos. São eles:
- Biomecânicos (se o colaborador fica muito tempo de pé, se fica muito tempo sentado, entre outros)
- Mobiliário e Equipamentos (altura de tela, espaço para movimentação de pernas, entre outros)
- Ambientais (Temperatura, iluminação, entre outros)
- Organizacionais (ritmo intenso de trabalho, metas rigorosas, variação de turnos, entre outros)
- Psicossociais e cognitivos (situações de sobrecarga cognitiva, stress, exigência de atenção, entre outros)
Tendo em mãos um diagnóstico proveniente da análise desses dados de cada função e por setor é possível ter um panorama importante de quais aspectos é necessário mudar e quais devem ser as mudanças prioritárias em cada setor. As mudanças mais simples e de menor ou de ausência de custos ainda podem ser feitas. Isto gera impacto e reduz riscos em todos os setores de forma sincrônica.
Em síntese, ao ter uma linha base e ações simultâneas nos setores o impacto das mudanças nos índices medidos pelas empresas tendem a ser mais visíveis e geram informação mais precisa sobre quais medidas tiveram mais sucesso e quais precisam de ajuste para que, efetivamente, tenha um impacto positivo.
Quer entender mais como podemos ajudar a sua empresa a tomar decisões? Clique aqui
Deixe um comentário