Matriz de Risco na Ergonomia. Por: Julia Baumgratz
Sempre que temos que gerenciar mudanças nas empresas, ou em qualquer outro lugar, devemos ter um planejamento para que estas ocorram de forma gradual e contínua. Desta forma, saber o que fazer primeiro, o que pode ser feito mais adiante e o que precisa ser mantido é essencial. Assim, conseguimos organizar e priorizar ações que podem ter um impacto positivo muito maior nas empresas e ajudar na efetividade da intervenção.
Nas análises ergonômicas do trabalho são identificados os riscos que os colaboradores estão sujeitos no desempenho das suas atividades, o grau desse risco e também são sugeridas modificações que os reduzam. Assim, fica a dúvida: Como aplicar essas mudanças? O que é mais importante para ser modificado no momento? Onde alocar a verba destinada a essas mudanças agora? Como me planejar para atender todas as demandas de mudança?
Uma das ferramentas de gestão utilizadas para priorização de ações e recursos é a Matriz de Risco, também chamada de Matriz de Probabilidade e Impacto.
Essa Matriz é uma tabela (fig.1) orientada por duas dimensões:
- Probabilidade
- Impacto.
É possível então calcular e visualizar a classificação do risco, ou seja, a avaliação do impacto versus a probabilidade.
Assim, na ergonomia podemos utilizar os dados coletados inseridos na matriz de riscos para facilitar a visualização e comunicação do que precisa ser feito primeiro para garantir que teremos um impacto positivo maior o mais cedo possível na segurança dos colaboradores. Consequentemente, esse impacto positivo pode ter um impacto igualmente proporcional na produtividade, felicidade dos colaboradores, melhora do clima organizacional, entre outros.
É possível fazer essa gestão da Matriz de Risco na Ergonomia usando ferramentas gratuitas como Trello, Excel, entre outros. Com isso ainda é possível associar várias outras ferramentas para auxiliar no processo de implementação conforme disponibilidade e necessidade do responsável pela implementação como o 5W2H entre outros.
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